segunda-feira, 17 de setembro de 2012

CICLO DE PALESTRAS AGESE

A Associação dos Geólogos no Estado de Sergipe – AGESE, dando continuidade ao  Ciclo de Palestras, convida a comunidade geológica do estado e outros profissionais para conversar sobre assuntos de interesse da categoria.
Nesta semana teremos no Clube de Engenharia a palestra do Prof. Demóstenes de Araújo Cavalcanti Jr., do Departamento de Engenharia Civil da UFS e Diretor Técnico da Empresa GEOTEC - Consultoria e Serviços, cujo currículo pessoal e da empresa estão anexados.

Titulo: “Características e problemas geotécnicos associados aos solos de Aracaju”

Local: Clube de Engenharia na Atalaia na Coroa do Meio Dia: 20/09/2012 (quinta feira) as 20:00 horas

Currículo pessoal :

1. IDENTIFICAÇÃO
Nome:

Demóstenes de Araújo Cavalcanti Júnior

2. FORMAÇÃO ACADÊMICA
2.1. Graduação
Curso: Engenharia Civil
Instituição: UFS - Universidade Federal de Sergipe
Período: Janeiro de 1981 a Agosto de 1985
Título Obtido: Engenheiro Civil
2.2. Pós-Graduação
2.2.1. Doutorado (em curso)
Curso: Doutorado em Geotecnia
Instituição: UFPE – Universidade Federal de Pernambuco
Período: Agosto de 2003 a Agosto 2007.
Título da Dissertação: Estudo do Comportamento de Grupo de Estacas Tipo Hélice Contínua Submetidos a Carregamento Lateral no Topo em Solo Arenoso.
Orientador: Prof. Dr. Leonardo Guimarães
2.2.2. Mestrado
Curso: Mestrado em Ciências de Engenharia Civil - Geotecnia
Instituição: PUC/RJ - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Período: Março 1986 a Fevereiro 1989.
Título da Dissertação: Modelagem do Comportamento Tensão-Deformação de Rochas Brandas Através de um Modelo Elasto-Plástico.
Título Obtido: Mestre em Ciências de Engenharia Civil - Geotecnia
Orientador: Prof. PhD. Eurípedes do Amaral Vargas Júnior
2.2.3. Especialização
Curso: Especialização em Gerenciamento na Construção Civil.
Instituição: Universidade Federal de Sergipe
Período: Janeiro de 1992 a Janeiro de 1993 (420 horas).
2.2.4. Aperfeiçoamento
Curso: XII Curso Internacional de Mecânica del Suelo e Ingenieria de Cimentaciones.
Instituição: Centro de Estudios y Experimentación de Obras Públicas do Ministério de Obras Públicas, Madri-Espanha
Período: 13 de janeiro a 29 de abril de 1994 (460 horas).
3. ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Diretor Técnico da GEOTEC – Consultoria e Serviços Ltda
Professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Sergipe

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Ciclo de Palestras AGESE


No mes de agosto foi realizado a 1ª palestra de uma serie que ocorrerá no ano de 2012. O professor Luiz Carlos da Silveira FONTES, laboratorio GEORIOEMAR-UFS deu inicio ao ciclo, palestrando sobre estudos que vem sendo desenvolvido pelo seu grupo na plataforma continental Sergipe-Alagoas. Com um otimo publico geologico,  representado pelos "dinossauros" e a nova geração de Geologos sergipanos.



O CICLO DE PALESTRA DA AGESE  tem continuidade com a 2ª Palestra marcada para  20 de SETEMBRO !!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Vai faltar Geólogo

Expansão/ aquecimento do mercado de trabalho à vista.

Vai faltar geólogo, engenheiro, técnicos...


Estava vendo uma reportagem sobre a insuficiencia de vagas nos cursos de engenharia: as entidades particulares não oferecem vagas suficientes porque
os cursos de engenharia são caros e dão menos lucro.
Mais uma vez, a mesma lenga-lenga neoliberal: livre iniciativa, governo mínimo, isto quando é para dar lucro; quando é pra investir a longo prazo e dá "prejuízo",
aí é com o governo.

Fonte: Cicero MAGALHAES

ANP descobre grandes reservas em terra que devem quadruplicar oferta

Estimativas do Departamento de Energia dos EUA dão conta de que o Brasil pode ter reservas de 7 trilhões de metros cúbicos, contra os 395 bilhões de metros cúbicos atuais. O volume é equivalente a quatro milhões de barris de  petróleo por dia. http://oglobo.globo.com/economia/um-brasil-cheio-de-gas-4766632#ixzz23emYvZk4 
Visto como a nova fronteira energética do país, o gás natural pode colocar o Brasil em um novo patamar no cenário internacional.

 
Ramona Ordoñez Visto como a nova fronteira energética do país, o gás natural pode colocar o Brasil em um novo patamar no cenário internacional. Até então associado à exploração de petróleo no mar, o gás virou tema de estudos profundos, feitos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e por empresas, que indicam enorme potencial em bacias terrestres. Para especialistas, o país tem reservas gigantescas de gás natural do porte das de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos. Com isso, a oferta ao mercado deve aumentar 360%, passando dos atuais 65 milhões para 300 milhões de metros cúbicos por dia entre 2025 e 2027. Para 2020, a Petrobras, principal produtor, trabalha com um cenário de 200 milhões de metros cúbicos por dia. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, vai mais longe. Em entrevista ao GLOBO, prevê a autossuficiência do país no setor em cinco anos. Depois, pode até se tornar exportador:

- O país vai viver a era de ouro para o gás.

É tanto gás que em áreas como nas bacias dos Parecis, em Mato Grosso, e do São Francisco, em Minas Gerais, o gás chega a borbulhar, num fenômeno denominado exsudações. Em certos pontos, como na pequena Buritizeiro, em Minas Gerais, na água que jorra do solo, com apenas um fósforo, se acende uma chama intermitente.

- Na Bacia dos Parecis, em Mato Grosso, no Rio Teles Pires, há 800 metros de rio borbulhando gás e, em certos pontos, se pode até gravar o som. Podemos deixar um Brasil desses para trás? - pergunta Magda Chambriard, diretora-geral da ANP.

Mas, para aproveitar todo esse potencial, é preciso que o governo defina uma nova política para o uso do gás e que a ANP, que já investe R$ 120 milhões por ano no estudo das bacias sedimentares, volte a fazer as rodadas de licitações, paradas desde 2008, com a descoberta do pré-sal.

Especialistas acreditam que, com mais matéria-prima e as novas técnicas de exploração, a indústria nacional pode ganhar competitividade. E, hoje, o preço do gás, acima da média mundial, pode convergir para patamares internacionais nos próximos oito anos, reduzindo em 53% o valor cobrado do setor, estima a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).

O potencial é enorme. Hoje, 96% das bacias ainda não foram exploradas. Estudos geológicos da ANP indicam grandes reservatórios em seis bacias, do Norte ao Sul. O diretor do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP e ex-diretor da Petrobras Ildo Sauer vai mais longe: para ele, o Brasil está à beira de uma revolução energética. Segundo o especialista, estimativas do Departamento de Energia dos EUA dão conta de que o Brasil pode ter reservas de 7 trilhões de metros cúbicos, contra os 395 bilhões de metros cúbicos atuais. O volume é equivalente a quatro milhões de barris de petróleo por dia.

- É uma verdadeira revolução. Com o desenvolvimento de tecnologia na produção, haverá redução dos custos e menores impactos ambientais. Mas o governo tem que traçar uma política para isso - destaca Sauer.
Transição para uma matriz limpa

Marco Tavares, da consultoria Gas Energy, diz que a exploração de gás em parte das bacias ganhou nova dimensão com a descoberta de uma nova técnica, pelos americanos, que torna os campos economicamente viáveis:

- Assim, os EUA, que importavam 20% do seu consumo de gás, produzem hoje 100% da sua demanda. Lá, o mercado é 30 vezes maior que o do Brasil. O gás é mais limpo que outros combustíveis e pode alavancar o desenvolvimento industrial do país.

Entre os ambientalistas, o gás não associado ao petróleo também é visto como uma opção a carvão, diesel e óleo combustível, por ter menos impactos ambientais. Segundo Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace, o gás é o elo entre as energias de baixa emissão, como a eólica e renovável, e os mais poluentes:

- O gás tem um papel importante, que é servir de transição do atual cenário para uma matriz energética limpa. Por isso, é fundamental essa transição, que vai durar até 2050. Se comparar as emissões do gás com o óleo combustíveis, a emissão cai até pela metade.

Rodolfo Landim, presidente da petroleira YXC e da Mare Investimentos, lembra que o gás aparece como a melhor opção frente a outras fontes de energia envoltas em polêmica. Por outro lado, Landim destaca a importância de o Brasil voltar a fazer os leilões:

- O mercado reage às decisões do governo. Vemos tantos problemas para a aprovação das hidrelétricas, a usina nuclear é um tabu, o carvão tem uma série de problemas (ambientais) e as energias solar e eólica não geram energia suficiente. E o Brasil vai continuar crescendo. Por que não se usa o gás para produzir diesel, o derivado mais consumido no país? Em todas essas bacias, o potencial precisa ser avaliado. Não adianta deixar lá embaixo.

Além dos leilões, é preciso pesquisa. Sauer lembra que o gás em São Francisco e Solimões está em um reservatório diferente (chamado folhelho) dos até então conhecidos:

- Estamos estudando a tecnologia, os custos e o impacto ambiental para a produção desse tipo de gás. Os EUA têm um gás semelhante, o chamado gás de xisto, para o qual foi desenvolvida uma tecnologia que reduziu os custos, para cerca de US$ 2 por milhão de BTUs (unidade internacional do gás), contra os mais de US$ 8 do gás produzido pela Petrobras e o que vem da Bolívia.

Magda brinca com o tamanho das reservas:

- Existe uma profecia de um colega nosso petroleiro que diz que o Brasil ainda vai achar gás natural embaixo do gasoduto Brasil-Bolívia.

É por esse gasoduto que vêm os 30 milhões de metros cúbicos que o país importa por dia do vizinho.

Os recursos da ANP para os estudos das bacias vêm do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para evitar que esse dinheiro seja contingenciado pelo governo. Nos últimos quatro anos, foram destinados R$ 500 milhões. A agência diz que já está com todos os estudos prontos para realizar a 11 rodada de licitações, em áreas acima do Rio Grande do Norte. Só falta a presidente Dilma Rousseff autorizar.

Cristiano Prado, da FIRJAN, acredita que o aumento da oferta de gás vai elevar a competitividade das empresas brasileiras. Hoje, o preço do gás está 17,3% acima da média mundial, com valor de US$ 16,84 por milhão de BTUs:

- Com mais gás, e uma política de governo, o preço pode convergir para o padrão internacional, fazendo com que o preço final à indústria caia 53%.

A abundância de gás já foi até mencionada, em 1956, por Guimarães Rosa em suas caminhadas pelo sertão. Em "Grande Sertão Veredas", fica clara a referência na região de Minas. "Em um lugar, na encosta, brota do chão um vapor de enxofre, com estúrdio barulhão, o gado foge de lá, por pavor."


Fonte: O Globo

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nova descoberta de petróleo em águas

A Petrobras comprovou a ocorrência de petróleo e gás de boa qualidade no bloco BM-SEAL-10, em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. Esse bloco é parte da concessão SEAL-M-499, operado pela Petrobras com 100% de participação.

A descoberta ocorreu durante a perfuração do poço 1-BRSA-1088-SES (1-SES-168), informalmente conhecido como Moita Bonita e situado em águas onde a profundidade é de 2.775 metros.

Localizado a 85 km do município de Aracaju, o poço está a cerca de 35 km a sudoeste da acumulação de Barra, onde foi perfurado o poço 1-SES-158, que revelou a primeira descoberta significativa de gás em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe-Alagoas. Ainda nesta Bacia, a Petrobras anunciou, no dia 22/08, a conclusão da perfuração do poço de extensão de Barra, o 3-SES-165 (Barra 1), também portador de petróleo e localizado a cerca de 30 km do poço Moita Bonita.

A descoberta de Moita Bonita foi constatada por indícios de petróleo identificados durante a perfuração do poço, pela análise dos perfis e por amostras de fluidos recuperadas em testes.

A partir da profundidade de 5.070 m foi verificada uma coluna de hidrocarbonetos (petróleo e gás) de cerca 300 m, dos quais 52 m são formados por arenitos porosos portadores de petróleo leve, gás e condensado.

A Companhia dará continuidade aos estudos da área, incluindo a análise dos dados de rocha e fluido obtidos nesse poço, com objetivo de apresentar o Plano de Avaliação de Descoberta para a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Fonte: Petrobras


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Oportunidade de emprego para GEOLOGO


 Um projeto para elaboração de um atlas ambiental em Minas Gerais e a empresa que presto
consultoria, a Ambientec, quer contratar 3 profissionais que trabalhem com Geoprocessamento
 para ajudarem na elaboração dos mapas.

A previsão de início dos trabalhos deve ser para outubro.

Caso tenham interesse no projeto. Pagarão R$80,00 a hora. De preferência profissionais graduados, pois terão trabalhos
de campo em Minas e devem ser longos, tipo de 20 dias.

Obrigada!
Daniela.
contato: danibitencurti@yahoo.com.br 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

CONVITE - CICLO DE PALESTRA - AGESE


A Associação dos Geólogos no Estado de Sergipe – AGESE convida a comunidade geológica do estado a assistir a palestra "A borda continental (das águas rasas às águas profundas) e a interação continente-oceano: uma nova fronteira de estudos geológicos em Sergipe" a ser proferida pelo Prof. Luiz Carlos Fontes sobre os estudos que vem sendo desenvolvido pelo Laboratório Georiomar, uma parceria entre a PETROBRÁS e a Universidade Federal de Sergipe com o objetivo de conhecer o fundo marinho e os controles da sua evolução desde o Terciário até os dias atuais (Quaternário), responsáveis pelas complexas interações com o continente nos últimos milhares de anos e pela configuração da planície costeira e do relevo do fundo oceânico.O Laboratorio Georioemar vem desenvolvendo pesquisas em geologia e geomorfologia marinha dos ambientes da plataforma, cânions submarinos e talude continental. Na palestra serão divulgados os estudos que estão sendo realizados na plataforma continental de Sergipe, com o patrocínio da Petrobras.
A palestra será realizada nesta quinta-feira às 19:00h no Clube de Engenharia de Sergipe, na Coroa do Meio.

Pela AGESE
Moacyr de Lins Wanderley

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

49 ANOS DO CAMPO DE CARMÓPOLIS

No dia 15 de agosto, quarta-feira, o Campo de Carmópolis completará 49 anos da descoberta de petróleo naquela área o que ocorreu em 15/08/1963.

Era superintendente da unidade Lindou Mota, já falecido, e a sonda 41, que trabalhava nesse poço, tinha como chefe o engenheiro Campelo já falecido, os geólogos Eronildes Barros, o engenheiro químico Antônio Roriz. E os operários Juca Torneiro e Agab Vasconcelos entrem outros. Governador de Sergipe Seixas Dórea, que marcou a sua presencia com a comitiva onde estava o Arcebispo Dom Vicente Távora. A Petrobras iniciou a produção em fevereiro de 1965, através dos vagões da leste que transportou o óleo ate a Bahia.

Foi uma solenidade muito emotiva, com a presença do governador Celso de Carvalho e Dom Vicente Távora,  prefeito de  Carmópolis daquele época Ariovaldo Souza e o prefeito de Japaratuba Moacir Sobral.  Presidente da Petrobrás Marechal Ademar de Queiroz. Diretor da Petrobrás Geonisio Barroso, o superintendente da Petrobrás Hélio Pereira  técnicos e convidados. Após 10 meses a produção passou a ser escoado pelo terminal provisório instalado no Bairro Industrial, através de navios de pequeno porte.
Em 1966, com a construção do oleoduto de Carmópolis Aracaju e o terminal marítimo da Atalaia, Foi iniciada a produção já em escala comercial e esse fato foi comemorado ao som da banda de Chico de Buarque. Com a presença do Governador de Sergipe, Celso Carvalho e com o de Alagoas Afrânio Lage. Do presidente da Petrobras Inarck Do Amaral Diretor Geonisio Barroso e o superintendente da região Francisco Paula de Medeiros, Dom Távora, o prefeito de Aracaju  Godofredo De Diniz, autoridades e técnicos da empresa. Era um terminal provisório e logo após foi construído o definitivo que funciona ate hoje e era então o governador Lourival Batista. Várias décadas se passaram no Campo de Carmópoilis e continua ate hoje em produção com cerca de mais de 2.000,00 poços, com a produção de 30.000,00 mil barris. Ao seja 70% da produção  da unidade.  Pouco depois em 1968, foi descoberto Guaricema poço pioneiro da plataforma continental brasileira. Dai essa unidade de ter o nome de escola de terra e mar, hoje sobre o comando do engenheiro  Eugenio Dezen gaúcho e sergipano de coração que coordena os trabalhos da unidade desde 2003.

No rastro do Petróleo, na década de 1960, foram descobertos ricas jazidas e sais minerais (sal gema, silvinita, canalita, tacridita). O que motivou após os trabalhos do (DNPM, SUDENE, CPRM). A Petrobrás com autorização do presidente Geisel  foi criada a Petromisa que sempre recebeu o apoio de todos os governadores: João Garcez, Paulo Barreto,  José Rollemberg Leite, Augusto Franco, José. O ex-governador e senador Lourival Batista e o ex- deputado federal Raimundo Diniz e Professor Aloisio Campos e entrem outros.

A Petromisa funcionou ate 1990, sobre o dinâmico Dr. Edilson Távora, com a sua distinção em 1990. Com a produção de duzentas mil toneladas por ano de potássio, pioneira no Brasil, na América Latina e no hemisfério Sul. No governador Valadares foi construído o terminal marítimo  da Barra dos Coqueiros, a quem devemos um mérito  a Dr. Edilson Távora,  então o diretor da Petrobrás. Pouco depois, com o apoio de João Alves, Albano, Seixas Dórea, foi feito um acordo entre a Petrobras e a Vale, que assumiu a Mina  e hoje produz setecentas mil toneladas por ano. Ou seja, 10% do consumo nacional.

Recentemente, com o estudo da carnalita Foi feito um novo acordo entre a Petrobras e a Vale com o apoio de governador Marcelo Deda para exploração deste mineral, que poderá produzir  um milhão de toneladas por ano. Esse projeto contou também com o apoio da presidente Dilma, Com presencia da Fafen, pode o atual presidente da Petrobras Maria das Graças Foster  em  sua entrevista, afirmou que Aracaju é a capital do Forro e do fertilizante. Tanto o sergipano como qualquer cidadão poderá doravante que em Sergipe tem habemus petróleo e também Potássio. Esses dados que estou fornecendo, juntamente com a revista da Petrobrás, é uma homenagem aos heróis anônimos  que durante 50 anos contribuíram para que essas riquezas minerais tornassem realidade. Para mim, Sergipe é um Estado Mineiro pelas suas riquezas minerais existentes em seu subsolo.

Carmópolis o poço CP1- SE no próximo ano a pedido da Petrobrás será tombado pelo governador do Estado. E acredito que a exemplo de Minas Gerais Sergipe terá o seu museu da energia envolvendo, Petrobras, Vale, industrial sementeira, governo de Sergipe e as Universidades. É bom lembrar que em 2003, Assembléia Legislativa  a pedido  da deputada Suzana Azevedo realizou uma sessão solene em homenagem aos 40 anos de Carmópolis e 50 anos da Petrobrás. Onde foi homenageado o saudoso Seixas Dórea, em discurso memorável  que também foi registrado em DVD. Conta a historia da sua vida e afirmando que foi em Fernando de Noronha  já exilado,  juntamente com Miguel Arais, tomou conhecimento que o Campo de Carmópolis era um realidade que a Petrobras iria tratar do seu desenvolvimento. Como consequência criou o distrito de Sergipe para cuidar do apoio. Em 1969, a Petrobrás, cujo diretor técnico o saudoso Ivan Barreto, providenciou a transferência da sede de Maceió para Aracaju.

Aracaju cresceu, Sergipe se desenvolveu e hoje temos um Estado forte no setor secundário, devido a cadeia produtiva do petróleo. Devemos tudo isso ao CP1 SE que foi homenageado na Revista Petrobras editada em maio de 2011 com o titulo vida longa ao soberano. Completado como frase Senhor do Tempo. Devemos com as graças de Deus parabenizar a inteligência dos técnicos e funcionários desta unidade, que continuam a ate hoje. Criando condições técnicas para arrancar o petróleo do generoso subsolo sergipano.


Abraços,
Jose Francisco Barreto sobral.
Geólogo da Petrobras,
Presente em suas atividades desde 1956 e especificamente desde 1962, na área de Sergipe Alagoas e tem aposentadoria de 1990.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Os minérios e o interesse nacional

  As empresas mineradoras, quase todas estrangeiras ou com forte participação de capital externo, ameaçam ir à Justiça contra o governo brasileiro. Alegam “direitos minerários”. Razão alegada: o Ministério de Minas e Energia e o Departamento Nacional de Produção Mineral, a ele subordinado, não têm emitido novas licenças para pesquisas de lavras, nem outorgas de concessão do direito de minerar. Segundo informações oficiosas, e não oficiais, a ordem é do Planalto. A matéria sobre o assunto, publicada sexta-feira pelo jornal Valor, não esclarece de que “direitos minerários” se trata. Pelo que sabemos, e conforme a legislação a respeito, o subsolo continua pertencendo à União, como guardiã dos bens comuns nacionais. A União pode, ou não, conceder, a empresas brasileiras, o direito de pesquisa no território brasileiro e o de explorar esses recursos naturais, dentro da lei. Nada obriga o Estado a atender aos pedidos dos interessados. A Constituição de 1988, e sob proposta da Comissão Arinos, apresentada pelo inexcedível patriota que foi Barbosa Lima Sobrinho, havia determinado que tais concessões só se fizessem a empresas realmente nacionais: aquelas que, com o controle acionário de brasileiros, fossem constituídas no Brasil, nele tivessem sua sede e seus centros de decisão. O então presidente Fernando Henrique Cardoso, com seus métodos peculiares de convencimento, conseguiu uma reforma constitucional que tornou nacionais quaisquer empresas que assim se identificassem, ao revogar o artigo 171 da Constituição, em 15 de agosto de 1995, com a Emenda nº 6. Ao mesmo tempo, impôs a privatização de uma das maiores e mais bem sucedidas mineradoras do mundo, a nossa Vale do Rio Doce. É bom pensar pelo menos uns dois minutos sobre a América Latina, seus recursos minerais e a impiedosa tirania ibérica sobre os nossos povos. A prata de Potosi – e de outras regiões mineiras do Altiplano da Bolívia – fez a grandeza da Espanha no século 17. O ouro e os diamantes de Minas, confiscados de nosso povo pela Coroa Portuguesa, financiou a vida da nobreza parasita da Metrópole, que preferiu usar o dinheiro para importar produtos estrangeiros a criar manufaturas no país. As astutas cláusulas do Tratado de Methuen, firmado entre Portugal e a Inglaterra, em 1703, pelo embaixador John Methuen e o Conde de Alegrete, foram o instrumento dessa estultice. Assim, o ouro de Minas financiou a expansão imperialista britânica nos dois séculos que se seguiram. A luta em busca do pleno senhorio de nosso subsolo pelos brasileiros é antiga, mas se tornou mais aguda no século 20, com a intensa utilização do ferro e do aço na indústria moderna. Essa luta se revela no confronto entre os interesses estrangeiros (anglo-americanos, bem se entenda) pelas imensas jazidas do Quadrilátero Ferrífero de Minas, tendo, de um lado, o aventureiro Percival Farquhar e, do outro, os nacionalistas, principalmente mineiros, como os governadores Júlio Bueno Brandão e Artur Bernardes. Bernardes manteve a sua postura quando presidente da República, ao cunhar a frase célebre: minério não dá duas safras. Essa frase foi repetida quarta-feira passada, pelo governador Antonio Anastasia, ao reivindicar, junto ao presidente do Senado, José Sarney, a aprovação imediata do novo marco regulatório, que aumenta a participação dos estados produtores nos lucros das empresas mineradoras, com a elevação dos royalties devidos e que, em tese, indenizam os danos causados ao ambiente. Temos que agir imediatamente, a fim de derrogar toda a legislação entreguista do governo chefiado por Fernando Henrique, devolver a Vale do Rio Doce ao pleno controle do Estado Nacional e não conceder novos direitos de exploração às empresas estrangeiras, dissimuladas ou não. E isso só será obtido com a mobilização da cidadania. Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

GEOLOGIA É NOTICIA NA UFS


O DAA Informa 03-08-2012

GEORIOEMAR ( Labotatório do Núcleo de ENGENHARIA DE PESCA )– OS CAÇADORES DOS CÂNIONS PERDIDOS


Os maiores cânions submarinos da borda continental do país estão na região
oceânica que fica em frente a Sergipe e Alagoas e estão sendo mapeados
pelo GEORIOEMAR, grupo de pesquisa da UFS.
Mais em www.georioemar.blogspot.com.br
.
E deu também na Globo:


http://g1.globo.com/se/sergipe/setv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pesquisadores-da-universidade-federal-de-sergipe-descobriram-canions-submarinos/2062457

Prof. Antônio Edilson do Nascimento
Diretor do Departamento de Administração Acadêmica - DAA
PROGRAD - UFS
E-mail: edilson@ufs.br

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

AGESE

  Diretoria com mandato até 23 dezembro de 2012   Presidente:  MOACYR DE LINS WANDERLEY   Vice-Presidente:  ANTÔNIO JORGE VASCONCELOS GARCIA   Secretário: JOHÉLINO MAGALHÃES DO NASCIMENTO   2º Secretário: ARTEMIZIO CARDOSO DE RESENDE   1º Tesoureiro: VITOR HUGO SIMON   2º Tesoureiro: FERNANDO JORGE PEDROSA MAIA Jr   Coselho Fiscal JOSÉ ANTÔNIO PACHECO DE ALMEIDA ROBERTO CARDOZO DE REZENDE JOSÉ WALTER DE ARAGÃO MENEZES

AGESE


    
 A ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DOS GEÓLOGOS NO ESTADO DE SERGIPE
AGESE, criada a treze de março de 1987 com área de jurisdição no Estado de Sergipe, tendo sede e foro na cidade de Aracaju, é constituída para fin  de estudo, coordenação, defesa e representação legal dos seus associados, visando melhorar suas condições de vida e trabalho, e colaborar com os poderes públicos e
as demais associações no sentido de solidariedade social e subordinação aos  interesses nacionais, manutenção e defesa das instituições democráticas brasileiras.